Paulo Santana: Poesia

Não estou no meu ápice de felicidade
Minha visão esta muito estreita
Até o momento tem duas cores
Apenas branco e preto,
Intercaladas uma a uma num padrão de 12
São 7 notas brancas para 5 pretas.
Mas você ao adentrar o ambiente
Não só coloriu minha música
Como motivou-me na essência
Cheguei a pensar que não viria
Juro que sem você tudo teria sido em vão
Do meu canto olho-te timidamente
Parece-me que falta o ar
É muita pretensão minha querer ser amado por ti
Minha nobre Rainha.
Mas o que vejo ali nos teus lindos olhos é satisfação
Satisfação por apreciar o dom dos deuses
Lógico que não sou um “Deus”,
Mas a música esta em mim
Assim como nos anjos ao tocarem suas Lyras
Vós comentas da minha concentração ao piano
Que meu sorriso peculiar não é muito exibido
Sim, tens toda razão, é a pura verdade,
Assim como também és verdadeiro
Que sempre me pego concentrado
Na tua nobre beleza e meiguice de mulher.
Do ocorrido até os dias de hoje
O elo de um ano foi selado
As quatros estações fizeram-se completar
Parece até ter sido ontem
Mas meu pobre coração
Parece-me que você conquistara
Para o eterno e duradouro sempre.

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